quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fim e um Novo Começo

Olá galera, venho informar que o Panorama Imaginado encerra suas atividades por tempo indeterminado.
Mas em compensação, nasce um novo blog, o Clímax. Me dedicarei a ele a partir de agora. Confiram essa nova empreitada, dessa vez acompanhado de alguns amigos, no estilo Um Por Todos e Todos Por Um. Em breve publicarei lá os posts que havia prometido.

Até logo. Te vejo no: blogclimax@blogspot.com

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Editorial 31/08/2010


Olá a todos... sou eu escrevendo pro Panorama Imaginado de novo... antes tarde do que nunca. Bom, quem acompanha(va) o blog obviamente notou que ele foi descontinuado no fim do ano passado e que não realizei o que havia proposto no último editorial. Em primeiro lugar quero pedir desculpas a todos os 8 leitores que me seguiam.
Na verdade desde que criei o Panorama Imaginado venho enfrentando uma série de problemas na minha vida pessoal e tb profissional e o blog acabou entrando nesse bolo de maneira negativa.

Talvez eu tenha iniciado ele de forma prematura lá em meados de 2008, mas vinha passando por um bom momento na minha vida que francamente eu não esperava que fosse acabar como acabou. Logo no comecinho eu postava com bastante frequência, mas já no final do ano as coisas foram mudando e a empolgação do começo diminuiu muito, já como reflexo dos tais problemas pessoais, mas mesmo assim eu tinha esperança que tudo (incluindo o blog) voltaria aos eixos.
Em maio de 2009 eu definitivamente não soube lidar com a pressão e a tal situação explodiu e eu também. Evidente que isso só piorou as coisas, mas então passei postar aqui com mais regularidade, pelo menos uma vez por mês, mas me iludi achando que tudo logo seria como antes. Fragilizado, me deixei levar pela opinião dos outros mesmo sabendo que era errada, sob a desculpa que eles queriam o melhor pra mim. Essa sucessiva fuga da verdade só me levou a atrapalhar minha vida profissional e culminou numa outra situação que explodiu em outubro de 2009. Sinto muito por estar sendo tão abstrato, mas basta dizer que em ambas ocasiões eu magoei e decepcionei duas pessoas que gosto muito e entrar em detalhes só seria pior.

Apesar de tudo eu ainda queria muito continuar o blog, até pela lembrança da alegria do começo em 2008. Porém, o fim de 2009 não serviu pra resolver nada e eu acabei deixando o Panorama de lado, só que sempre pensando em resolver tudo e voltar. Acontece que era duro ver que escrevi muito mais por aqui no finzinho de 2008 do que em 2009 inteiro. O início de 2010 me apontou um caminho pra resolver tanto problemas pessoais quanto profissionais, mas acabei não dando conta e desde então, além de não ter tido novas oportunidades pra resolver tudo mesmo buscando com muita vontade uma solução, surgiram novos problemas pessoais muito desagradáveis, além de outros projetos que terminaram em frustração.
Tudo isso me deprimia, adiando repetidamente a retomada do blog. Mas hoje sinto que estou mais maduro, até pra conseguir entender essa estranha dinâmica que liga as fases da nossa vida aos blogs que criamos... só quem tem ou já teve um blog fiel vai entender.

Enfim, que graça teria a vida se a gente não continuasse tentando? Coincidência ou não, hoje é o blogday, dia em que a blogosfera mundial celebra o Dia do Blog. Então nada melhor do que aproveitar a data como um ponto de partida do que desejo e acredito seja uma época melhor pra todos nós.
Problemas todos nós sempre vamos ter, mas eu prefiro acreditar que ao invés de momentos alegres entre os períodos tristes, nós temos momentos tristes entre períodos alegres.
Quanto aos dois posts que eu prometi meses atrás, um vai entrar logo e o outro (que na verdade é uma série) deve entrar também, mas não aqui, e sim num projeto maior que se Deus quiser vai acontecer apesar de todos os contratempos. Assim que ele se consolidar avisarei a todos os meus amigos da internet. Afinal, é por vcs que eu iniciei antes e voltei agora. E curiosamente a historinha a seguir lembra justamente a do primeiro editorial:

Na sombra de um templo, meu amigo me apontou um cego. Meu amigo disse:
"Este homem é um sábio".
Aproximamos, e perguntei:
"Desde quando o senhor é cego?"
"Desde que nasci".
"Eu sou um astrônomo", comentei.
"Eu também", o cego respondeu.
E, colocando a mão em seu peito, disse:
"Passo a vida observando os muitos sóis e estrelas que se movem dentro de mim"

Khalil Gibran